sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

CURIOSIDADE ; Carbono 14 - "um relógio radioativo"

    Existem na natureza, substancias que são radioativas, como o Urânio,o rádio e o cobalto.
Essas substâncias emitem partículas e transformam-se em outras substâncias, assim, com o passar do tempo, a massa original vai diminuindo, enquanto aumenta a massa da nova sustância.
    Cada substância radioativa tem um rítmo próprio de desintegraçâo de sua massa original. Esse rítmo é caracterizado, para cada substancia, pelo tempo decorrido para que  uma certa quantidade de massa se reduza pela metade, chamado de meia vida da substância.
    Suponha, por exemplo, que tenhamos 2 g de rádio. Depois de decorrido um tempo T ( meia vida ), teremos 1g de rádio. Após outro intervalo  T (meia vida) teremos 0,5 g e assim sucessivamente

SUBSTÂNCIA        VIDA MÉDIA
Rádio 226                  1620 anos
Uranio                        4,6 bilhões de anos
Polonio 214               1,64 X 10 elevado a -4 segundos
Chumbo radioativo     22 anos
Carbono 14               5730 anos
  
  Uma substância radioativa bastante conhecida é o carbono 14, muito utilizado para datar objetos orgânicos com idade entre 50 e 60 mil anos. Se um objeto, como um osso, foi parte de um organismo vivo, acumulou carbono 14 durante a vida desse organismo. Enquanto o organismo esteve vivo, a quantidade de carbono 14 perdido por radioatividade era reposta pelo próprio organismo. Quando  o organismo morreu,cessou o acúmulo de carbono 14, que vai se decompondo a partir daí.
  Medindo a proporção de carbono 14 no osso de um fóssil e comparando com aquela existente na matéria viva, os cientistas conseguem estabelecer a idade do animal ao qual pertencia o osso, uma vez que se conhece a vida média do carbono 14.
  Em 1998, o explorador  francês Bernard Buigues comandou a equipe que desenterrou, na região da cidade de Kathanga, na Sibéria, um  mamute congelado a 4,6 metros abaixo do solo e que estava em perfeito estado de conservação.
  O mamute encontrado por Buigues é considerado um precioso tesouro da Ciência em função de seu estado de conservação e por permitir que se estabelecesse, com precisão a idade desse ancestral dos atuais elefentes.
 Para estabelecer a idade do mamute, foi utilizado o método do carbono 14. Por meio de instrumentos adequados em modernos laboratórios de pesquisa, os cientistas verificaram a presença de 0,1243  g  de carbono 14 para cada 1 g existente quando o mamute estava vivo.
A idade encontrada para o animal será, então, aproximadamente 20 300 anos, pois para decair de 1g para 0,1243g terão decorrido pouco mais de três  meias-vidas do carbono 14. 
         
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